Desemprego cai a 6,8% no trimestre terminado em julho, diz IBGE
Desocupação atinge 7,4 milhões de pessoas, mas população ocupada bate recorde ao passar dos 102 milhões. Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%). Desemprego recua 6,8% no trimestre terminado em julho
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, houve queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,5%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,9%.
Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em julho desde 2014 (7%). Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).
Com os resultados, o número absoluto de…
Dólar sobe e fecha a R$ 5,63, com piora da dívida pública e apesar de leilões do BC; Ibovespa cai
BC tentou realizar um leilão de US$ 1,5 bilhão para amenizar a alta da moeda americana na última semana, mas investidores se desanimaram com a piora das contas públicas no Brasil. Freepik
O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (30), mesmo com a intervenção do Banco Central do Brasil (BC) para conter o avanço da moeda norte-americana.
Depois da disparada de ontem, o BC realizou dois leilões de dólares para controlar a cotação do câmbio. O primeiro foi frustrado em parte pelo desânimo dos investidores logo cedo, depois que saíram os resultados da dívida pública brasileira, que pioraram bastante em julho. O Banco Central, então, realizou um segundo leilão no início da tarde. (saiba mais abaixo)
No exterior, o mercado acompanha novos dados de inflação nos Estados Unidos, que vieram levemente melhor que o esperado, e avaliam qual pode ser a atitude do Federal Reserve (Fed,…
Silveira adia entrada em vigor de acordo que beneficia usinas da J&F; governo aguarda TCU
Ministro de Minas e Energia diz que, se TCU analisar acordo até 31 de outubro, pode antecipar a vigência para acionar as termelétricas dos irmãos Batista. Alexandre da Silveira, ministro de Minas e Energia
Reprodução/TV Globo
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, adiou novamente a entrada em vigor de um acordo que beneficia usinas termelétricas da Âmbar Energia, do grupo J&F –companhia dos irmãos Wesley e Joesley Batista. O g1 teve acesso ao ofício que notifica o adiamento.
O acordo já assinado entre a pasta e a Âmbar Energia entraria em vigência em julho, quando foi adiado por 45 dias para que o Tribunal de Contas da União (TCU) analisasse os termos. Por falta de resposta, Silveira decidiu adiar o acordo novamente, com entrada em vigor em 31 de outubro.
Contudo, caso o TCU examine o assunto até 31 de outubro, o ministro alerta que…
Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 01/09/2024
Publicação do Sebrae traz dicas de como cultivar cenouras; confira. Cultivo de cenouras
Quer entender mais sobre o cultivo de cenoura Uma publicação do Sebrae, em parceria com a Emater do Distrito Federal (DF), traz dicas sobre a escolha da variedade, como controlar pragas e doenças e os cuidados na colheita e pós-colheita. >>>Acesse aqui…
Contas públicas têm déficit de R$ 21,3 bilhões em julho; dívida avança para 78,5% do PIB
Números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. Na parcial do ano, déficit das contas públicas cresceu e atingiu R$ 64,8 bilhões. As contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 21,3 bilhões em julho, informou o Banco Central nesta sexta-feira (30).
O déficit primário acontece quando as receitas com impostos ficam abaixo das despesas, desconsiderando os juros da dívida pública. Em caso contrário, há superávit. O resultado engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais.
O resultado representa melhora frente ao mesmo mês do ano passado, quando o rombo somou R$ 35,8 bilhões. De acordo com o BC, o déficit das contas públicas em julho foi resultado do desempenho das contas do governo federal, dos estados, municípios e também das empresas estatais. Veja abaixo:
governo federal registrou déficit de R$ 8,61 bilhões em julho;
estados e municípios tiveram saldo deficitário de…
Projeto do Orçamento 2025 vai prever salário mínimo de R$ 1.509; alta é de 6,87%
O projeto para o Orçamento de 2025 que o governo federal deve enviar ao Congresso nesta sexta-feira (30) deve prever um salário mínimo de R$ 1.509 a partir de janeiro.
Se confirmado, esse valor representa uma alta de 6,87% em relação aos R$ 1.412 atuais. Serão R$ 97 a mais por mês. Os números foram confirmados por fontes da equipe econômica ao blog. O projeto deve ser divulgado no fim do dia.
O governo enfrenta dificuldades de fechar o orçamento 2025 com déficit zero – meta da qual o ministro Fernando Haddad afirmou não abrir mão. O reajuste do salário mínimo será aplicado a partir de janeiro. Ou seja, no salário que o trabalhador receber de fevereiro em diante.
O percentual ainda pode mudar até dezembro, quando o Congresso aprovar a versão definitiva do Orçamento de 2025.
O percentual varia porque em 2023 Lula propôs, e o Legislativo…
Haddad diz que ‘derrotas compreensíveis’ no Congresso impediram déficit zero neste ano
Ministro afirmou que existe uma ‘probabilidade’ de as contas fecharem dentro da banda da meta fiscal em 2024, a depender do Legislativo. Ele participou de evento em São Paulo. Ministro da Fazenda Fernando Haddad.
TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (30) que o governo teria um déficit zero neste ano, conforme a meta fiscal proposta na Lei de Diretrizes Orçamentárias, caso não fossem algumas derrotas “compreensíveis” no Congresso Nacional. O ministro deu uma palestra no evento “Conexão 50 – Encontro dos Líderes do Franchising”, em São Paulo. “Se tivéssemos aprovado 100% do que propusemos ao Congresso ano passado, estaríamos com déficit zero nesse ano. Não é déficit zero porque vendi a Petrobras. É sustentável. E que tivemos percalços […]. Adiamos um pouco os resultados, mas a democracia é isso. É melhor ter Congresso dialogando com você, do que não…
Após Haddad ver melhora nas contas, presidente do BC diz que ‘desafio fiscal’ é grande
Campos Neto lembrou que os investidores estão de olho nas projeções para a dívida brasileira, que atingiu 78,5% do PIB em julho. Ele participou de evento do setor de Franchising. Roberto Campos Neto em evento do BTG Pactual, em São Paulo
Divulgação/BTG Pactual
Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que tem acontecido uma melhora das contas públicas, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pontuou que o “desafio fiscal” do Brasil ainda é grande. A declaração foi dada em palestra no evento “Conexão 50 – Encontro dos Líderes do Franchising”, em São Paulo, mesmo evento que Haddad discursou mais cedo nesta sexta-feira (30).
Campos Neto lembrou que os investidores estão de olho nas projeções para a dívida pública brasileira, que atingiu 78,5% do PIB em julho deste ano. E que as estimativas já consideram o arcabouço fiscal, a nova regra para as contas…
Ibovespa tem melhor mês desde novembro, mas dólar não segue o entusiasmo; entenda por quê
O índice teve uma alta de 6,54% no mês e fechou aos 136.004 pontos, no maior desempenho em nove meses. Dólar fechou agosto cotado a R$ 5,6325, uma queda de apenas 0,38% no mês. Ibovespa dispara em agosto, mas dólar fica no zero a zero
Freepik
Agosto acumulou a maior alta em nove meses para o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3. O índice teve uma alta de 6,54% no mês e fechou aos 136.004 pontos, no maior desempenho desde novembro de 2023. O levantamento é de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta. Esse também foi o melhor mês de agosto para o índice desde 2017.
O dólar, por outro lado, fechou o mês praticamente no zero a zero, com uma leve queda de 0,38% em relação a julho, mas ainda em patamares muito elevados, cotado a R$ 5,6325.
Esse é um…
Governo manda projeto ao Congresso para aumentar arrecadação em R$ 21 bilhões em 2025
Objetivo da equipe econômica é tentar zerar o rombo das contas públicas no próximo ano. O governo enviou ao Congresso nesta sexta-feira (30) um projeto de lei para aumentar a arrecadação em R$ 21 bilhões em 2025, quando o governo pretende equilibrar receitas e despesas no orçamento federal.
O projeto prevê um aumento de aproximadamente R$ 32,6 bilhões na arrecadação entre 2025 e 2027. Desse total, R$ 21 bilhões no próximo ano.
De acordo com o texto, o governo vai lançar mão de duas medidas:
aumento da alíquota incidente sobre os juros sobre capital próprio (JCP);
aumento das alíquotas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Dessa forma, as alíquotas vão aumentar para:
20% de imposto de renda retido na fonte de pessoas jurídicas, no caso de juros sobre capital próprio;
22% em 2025 para a alíquota de CSLL, no caso de bancos;
16% para CSLL de pessoas jurídicas de seguros…