Extravagante, estilo rococó é tema do vol. 16 de coleção O Mundo da Arte

O rococó nasceu no início do século 18 e rapidamente se disseminou pela Europa. A tendência de formas extravagantes, leves e sensuais encantou a aristocracia decadente, que se sentia à vontade com o tema “prazer”. O 16º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte, que chega às bancas no domingo (1º), trata desse estilo também conhecido como barroco tardio. O rococó se desenvolveu em meio ao instável e conturbado período entre a crise do absolutismo e o fortalecimento dos ideais iluministas que culminaram na Revolução Francesa. Na pintura e na escultura, o rococó exaltou o prazer como um bem supremo, evocando temas graciosos e sensuais. François Boucher, Giambattista Tiepolo e Joshua Reynolds foram alguns dos pintores que levaram a tendência ao seu apogeu. Na arquitetura, o rococó foi empregado em edifícios públicos, palácios e residências urbanas da nobreza e da burguesia. O palácio de Versalhes e a cúpula de Les Invalides, por exemplo, são duas das mais importantes obras do rococó –e também da França–, projetadas pelo arquiteto Jules Hardouin-Mansart. Em cidades da Alemanha, Itália e Inglaterra também há luxuosos palácios rococó. Condenado por sua superficialidade, o rococó foi subestimado por quase um século, até que os historiadores de arte resgataram seu valor.