Reserva na seleção, Ederson nunca jogou profissionalmente no Brasil

Desconhecido do público brasileiro e ainda sem atuar pela seleção principal, o goleiro Ederson Santana de Moraes, ou simplesmente Ederson, 24, é o outro cotado para ficar com uma das três vagas da posição para a Copa do Mundo de 2018. Natural de Osasco, o goleiro começou nas categorias de base do São Paulo. Aos 16 anos chamou a atenção de um olheiro da empresa do português Jorge Mendes, empresário do atacante Cristiano Ronaldo, e trocou a equipe paulista pelo Benfica. Assim, deixou o país sem disputar uma partida sequer como profissional. No Benfica, assinou um contrato para atuar nas categorias de base por três anos. Foi emprestado para o Ribeirão, time da terceira divisão portuguesa. Virou titular aos 18 anos e rescindiu com o Benfica para assinar com o Rio Ave em 2012 e ter mais chances de jogar. Três anos depois, retornou ao clube de Lisboa, onde disputou posição com Júlio César na temporada passada. Ele desbancou o ex-goleiro da seleção brasileiras nas Copas do Mundo de 2010 e 2014. Foi convocado para a seleção na Copa América Centenário, em 2016, e era o preferido de Rogério Micale para os Jogos Olímpicos, mas sofreu uma lesão e acabou cortado das duas competições. Com Tite, foi chamado para as partidas das eliminatórias contra Uruguai e Paraguai e agora diante de Equador e Colômbia, além dos amistosos realizados contra Argentina e Austrália, mas nunca entrou em campo. Em junho, se tornou o segundo goleiro mais caro do mundo ao ser contratado pelo Manchester City. A pedido de Pep Guardiola, o clube inglês pagou 40 milhões de euros (cerca de R$ 144 milhões) para tirá-lo do Benfica. O que chamou a atenção do treinador espanhol, além das defesas em si, foram suas reposições de bola. A negociação mais cara na posição foi a transferência do italiano Gianluigi Buffon, que custou 52 milhões de euros (R$ 188 milhões) em 2001, quando foi negociado pelo Parma com a Juventus.