Gabriel Galípolo já foi ‘experimentado, testado e aprovado’ para assumir o BC, diz presidente da Febraban

'É alguém que já está experimentado', diz presidente da Febraban sobre Galípolo para BC

‘É alguém que já está experimentado’, diz presidente da Febraban sobre Galípolo para BC

É alguém que já está experimentado, testado, diria aprovado. Caso o presidente Lula confirme a indicação do que se fala em relação ao novo presidente do Banco Central e caso o Senado Federal venha sabatinar e aprovar, eu receberia a indicação de Gabriel Galípolo com muita naturalidade, tranquilidade e otimismo porque percebo nele um grande aprendizado nessa passagem prévia pelo Banco Central“.

Galípolo até o momento é o favorito para ser indicado como sucessor de Roberto Campos Neto à frente do BC. O atual titular da autoridade monetária encerra sua gestão em dezembro, após cumprir o mandato de quatro anos.

Antes de confirmar a escolha de Galípolo, Lula tenta acertar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma data para a sabatina do economista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Ministros da área econômica querem convencer Lula a anunciar Galípolo ainda nesta semana. Assim, ele poderia ser sabatinado já na semana que vem, a última com trabalhos presenciais no Senado antes das eleições municipais.

Sidney defende a indicação o quanto antes.

“Nós sabemos que o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem data hora para sair: 31 de dezembro de 2024. Seria útil para esse debate da sucessão e para evitar ou dissipar especulações ou para que não haja qualquer dúvida sobre o perfil do novo presidente do Banco Central, que o presidente da República exercesse a sua prerrogativa e fizesse essa indicação”.

Depois, a sabatina e aprovação de Galípolo podem ficar só para novembro, o que não é desejável pelo governo.

No momento, os parlamentares estão concentrados em apoiar os candidatos de suas regiões, o que reduzir o ritmo de atividades do Congresso Nacional.

Galípolo é um economista próximo de Lula. Ele atuou na campanha do petista, na equipe de transição de governo e no Ministério da Fazenda antes de assumir a Diretoria de Política Monetária do BC.