“Após a sabatina e a aprovação pelos Senadores, a transição dos mandatos será feita da maneira mais suave possível, preservando a missão da instituição”, prometeu Campos Neto.

Na nota, o presidente do BC também diz que “tem trabalhado de forma harmônica e construtiva com o diretor Galípolo desde a sua chegada ao Banco Central”. E deseja a ele “muito sucesso nessa nova fase da sua vida profissional”.

O atual presidente do BC tem sido alvo de críticas do presidente Lula desde o início deste terceiro mandato. Indicado por Jair Bolsonaro (PL), Campos Neto foi acusado pelo petista de ser uma ameaça para a economia brasileira, e um “adversário político”.

Em diversas declarações públicas, Lula deixou claro que nunca concordou com o patamar elevado das taxas de juros no Brasil.

Desde 2021, a legislação brasileira determina a autonomia do BC, que deve tomar suas decisões sem interferência política. O atua presidente permanece no cargo até 31 de dezembro, quando se encerra o mandato de quatro anos.

O titular do banco é indicado pelo Presidente da República, com aval do Senado Federal.