Rússia e Ucrânia trocam 206 prisioneiros após mediação dos Emirados Árabes Unidos

Um militar ucraniano patrulha uma rua com edifícios danificados durante os recentes combates entre forças ucranianas e russas na cidade de Sudzha, na região de Kursk, controlada pelo exército ucraniano. — Foto: REUTERS/Yan Dobronosov
Um militar ucraniano patrulha uma rua com edifícios danificados durante os recentes combates entre forças ucranianas e russas na cidade de Sudzha, na região de Kursk, controlada pelo exército ucraniano. — Foto: REUTERS/Yan Dobronosov
No total, “103 militares russos capturados na região de Kursk foram devolvidos daquele território controlado pelo regime de Kiev”, informou o Ministério da Defesa russo. “Em troca, foram entregues 103 prisioneiros de guerra do exército ucraniano”, acrescentou.
Segundo o ministério, os Emirados Árabes fizeram “esforços de mediação” para permitir a troca.
“Todos os soldados russos (trocados) estão atualmente em Belarus, onde recebem a ajuda psicológica e médica necessária”, acrescentou a fonte.
As autoridades ucranianas ainda não confirmaram oficialmente a troca.
A ofensiva de Kiev lançada em 6 de agosto na região fronteiriça russa de Kursk pegou o exército russo de surpresa. A Ucrânia anunciou a prisão de centenas de soldados de Moscou.
Segundo a imprensa russa, estes prisioneiros são, em sua maioria, recrutas e guardas de fronteira.
As forças de defesa ucranianas conseguiram interceptar 72 dos 76 drones lançados contra mais de doze cidades em todo o país. Não há, até o momento, registro de mortos ou feridos.
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