Soja em Chicago tem máximas do ano e limita perdas no Brasil por conta do dólar nesta 6ª feira

O dólar recua, novamente, nesta sexta-feira (18) e os preços da soja formados no Brasil seguem refletindo a pressão da moeda norte-americana, que, por volta de 12h50 (horário de Brasília), recuava 0,90% para ser cotada a R$ 3,62.
Assim, no porto de Rio Grande, as cotações já perdiam parte de sua força no início da tarde de hoje, com o produto disponível caindo 0,80% para R$ 74,50 por saca e, para o futuro, embarque entre maio e junho, queda de 0,79% para R$ 75,50. Os negócios seguem, portanto, lentos, já que os patamares do momento não são muito atrativos para os sojicultores nacionais.
Além disso, a queda do dólar aumenta a competitividade da soja norte-americana e estimula uma migração, mesmo que pontual da demanda. Ainda assim, a oleaginosa brasileira segue com uma enorme parcela do mercado internacional ainda garantida. Paralelamente, os produtores brasileiros evitam ainda novos e grandes negócios dado o elevado volume comercializado com antecedência nesta temporada.

Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago, as cotações da soja exibem sua terceira sessão consecutiva de altas nesta semana e registrando suas máximas em três meses. Por volta de 12h50 (Brasília), as posições mais negociada subiam pouco mais de 1 ponto e ainda atuavam no patamar dos US$ 9,00 por bushel, com exceção do maio/16, cotado a US$ 8,99. Mais cedo, porém, os ganhos eram mais expressivos e levaram o contrato agosto/16 a bater em US$ 9,10.
“A soja está avançando hoje e registrando suas máximas do ano. A boa demanda pela soja da safra velha (2015/16) e as perspectivas de que os produtores norte-americanos vão reduzir a áreade plantio nesta primavera adicionam um tom positivo ao mercado”, diz Bryce Knorr, analista sênior de grãos do portal internacional Farm Futures.