China alerta que ‘tomará todas as medidas necessárias’, após Trump anunciar taxa adicional de 10%
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O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, durante a cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão, 29 de junho de 2019. — Foto: REUTERS/Kevin Lamarque/Foto de arquivo
O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, durante a cúpula dos líderes do G20 em Osaka, Japão, 29 de junho de 2019. — Foto: REUTERS/Kevin Lamarque/Foto de arquivo
Pequim advertiu nesta sexta-feira (28) que tomará “todas as medidas necessárias” para defender seus direitos, caso o governo norte-americano imponha novas tarifas aos produtos chineses importados pelo país.
“Se a parte americana insistir em seguir seu caminho, a parte chinesa tomará todas as medidas necessárias para defender seus direitos e interesses legítimos”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian.
A medida, segundo Trump, acontece como uma retaliação à contínua entrada de drogas provenientes desses países nos EUA, especialmente de um opioide chamado fentanil.
Ele acusa Canadá e México de não efetuarem controles eficientes em suas fronteiras, e a China de abrigar a produção de precursores químicos da droga.
O representante do governo chinês ainda reforçou que a imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos “afetará gravemente o diálogo” entre os dois países sobre o controle de drogas, ao mesmo tempo que acusou Washington de “chantagem”.
“Pressão, coerção e ameaças não são o caminho correto para negociar com a China. O respeito mútuo é a premissa básica”, destacou Lin Jian.
“A China é um dos países com uma política antidrogas mais rigorosa e exaustiva do mundo. Mas a parte americana sempre ignorou estes fatos”, reagiu nesta sexta-feira o Ministério do Comércio.

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