Soja: Dólar volta cair e, apesar de ajuste em Chicago, preços também recuam no Brasil
Os ânimos parecem estar mais calmos no mercado financeiro internacional, com os investidores buscando compreender quais serão os reais efeitos dessa bomba que caiu sobre Brasília na última quarta-feira (17) e esta sexta-feira, 19 de maio, parece ser um dia de ajustes.
No Brasil, o dólar volta a recuar e devolve boa parte da alta registrada ontem. A moeda americana, por volta de 13h40 (horário de Brasília), perdia mais de 3% e era negociada a US$ 3,283. Ao mesmo tempo, com o dólar recuando, as commodities negociadas nas bolsas americanas voltam a trabalhar em campo positivo, como a soja na Bolsa de Chicago.
Os futuros da oleaginosa, por volta das 13h30 (Brasília), subiam entre 8,50 e 9,75 pontos, com o julho/17 valendo US$ 9,54 e o novembro/17 sendo negociado a US$ 9,53 por bushel. Apesar disso, os preços nos portos brasileiros não conseguem sustentar seus ganhos.
No terminal de Rio Grande, a soja disponível cedia 2,51% para R$ 70,00 por saca, enquanto o futuro – junho/18 – vinha sendo negociado a RS 74,70, com baixa de 0,40%.
Entre os fundamentos, os traders não tiram sua atenção das condições de clima nos Estados Unidos, da demanda ainda forte pela soja americana – com as últimas vendas semanais superando, mais uma vez, as 300 mil toneladas – e agora, mais do que antes, a competitividade entre as principais origens.