A CBOT se resume na segunda sessão consecutiva da mesma maneira, com volume alto, porém cotações praticamente estáveis na soja. O Mercado se prepara para um relatório do USDA baixista desta quinta-feira, 12. As produtividades esperadas pela maioria Mercado para a safra dos Estados Unidos estão acima dos atuais números do USDA de 55,9 sacas/hectare na soja. A AgResource se mantém com suas estimativas de setembro em 53,8 e não vê motivos para justificar uma safra norte-americana acima dos 117 MT. Qualquer variação nos números da soja no relatório de amanhã, trará reações intensas para as cotações. Os gestores de fundos estão ansiosamente esperando qualquer nova baixa do mercado para entrar com compras agressivas frente às preocupações com o começo de safra na América do Sul. No entanto, como sempre, a reação do mercado depois de algumas horas do relatório publicado que será importante para a definição e estabelecimento das estratégias de comercialização. O plantio da soja no Brasil atinge 10,4% da área estimada em 2017/18. O ritmo é bem abaixo do ano passado, quando 18,4% havia sido plantado.

Clima – América do Sul
O clima observado neste mês de outubro não tem favorecido o andamento das semeadoras nos campos brasileiros. Chuvas escassas e temperaturas altas tem sido o tema para o Centro-Oeste do Brasil neste começo de plantio. O padrão estabelecido e sustentando por uma massa de ar quente de alta pressão parece perdurar sobre o Centro brasileiro por mais alguns dias. Até o dia 16 de outubro, regiões como Goiás, Minas Gerais, noroeste de São Paulo e leste do Mato Grosso do Sul não deverão observar nenhum tipo de precipitação significante. Entretanto, a meteorologia muda na segunda metade do mês, dando espaço para a possível chegada de chuvas entre 10-20 mm sobre estas mesmas regiões. A região Sul do Brasil continua bem regada com chuvas regulares que permanecem durante todo o mês de outubro. Em novembro, as previsões trazem índices pluviométricos mais amenos para o Sul brasileiro.