Em meio aos fundamentos já conhecidos, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham próximos da estabilidade ao longo do pregão desta segunda-feira (23). Perto das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas entre 1 e 1,25 pontos. O novembro/17 trabalhava a US$ 9,77 por bushel e o janeiro/18 a US$ 9,89 por bushel.
Conforme as informações das agências internacionais, os participantes do mercado do mercado continuam atentos ao comportamento do clima e o avanço do plantio no Brasil. De acordo com as consultorias privadas, até a última sexta-feira, os produtores brasileiros semearam 20% da área total da soja nesta temporada, contra o percentual de 29% observado em igual período do ano passado.
“No Brasil, o clima irregular também está no centro do debate e pode render muita influência na formação do preço”, destacou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.

“As regiões mais secas obtiveram chuvas durante o final de semana”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia, em entrevista à Reuters internacional.
Além disso, o andamento da colheita nos EUA e a confirmação de boas produtividades também permanecem no radar do mercado. Segundo levantamento da Labhoro Corretora, a perspectiva é que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indique a colheita completa em, 65% da área semeada nesta temporada.
As informações serão reportadas no final da tarde hoje. O órgão ainda traz outro importante boletim ao longo do dia, o de embarques semanais.