Durante o pregão desta segunda-feira (11), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Perto das 11h48 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas de mais de 11 pontos, uma desvalorização acima de 1%. O julho/18 era cotado a US$ 9,57 por bushel, enquanto o agosto/18 operava a US$ 9,63 por bushel. O novembro/18 era negociado a US$ 9,78 por bushel.
As cotações recuam diante das condições climáticas favoráveis no Meio-Oeste americano, reportam as agências internacionais. “A precipitação é esperada em partes de Iowa e Nebraska ao longo dessa semana, juntamente com altas temperaturas, o que deve ajudar as plantações recém-emergidas”, informou o site internacional Agriculture.com.

E, diante das chuvas já registradas no cinturão de produção, os traders esperam a continuidade das boas condições das lavouras. Na semana anterior, cerca de 75% das lavouras americanas de soja apresentavam boas ou excelentes condições, conforme boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As informações serão atualizadas na tarde desta segunda-feira.
Outro fator que segue no radar dos participantes do mercado é a tensão comercial entre Estados Unidos e China. A perspectiva é que o cenário possa afetar as exportações americanas. “Após o presidente Trump deixar a conferência do grupo dos sete no Canadá, chanceler alemã, Angela Merkel, disse que a União Européia vai adiantar tarifas em alguns produtos dos EUA, assim como o Canadá fez”, destacou o Agriculture.com.
Além disso, os participantes do mercado já se preparam para o próximo boletim de oferta e demanda do USDA, que será reportado nesta terça-feira (12). Os investidores seguem atentos aos estoques da safra velha e as projeções para a nova safra americana.