Dólar mais alto por conta do Brexit e neve nos próximos dias nos EUA firmaram a soja em alta moderada em Chicago

A turbulência no mercado financeiro dos EUA e da Europa, especialmente na área cambial, com a dificuldade adicionada nesta quinta (15) para o acordo do Brexit, mais as previsões de tempo ruim nas planícies de grãos americanas, deram a pequena sustentação que a soja também exibia nesta manhã. A oleaginosa fechou na Bolsa de Chicago (CBOT) variando de 5,2 a 5,4 pontos;
Os vencimentos ficaram assim: janeiro US$ 8,88, março US$ 9,02 e maio US$ 9,15.
As coberturas ficaram mais curta na soja e não conseguiram manter as altas de dois dígitos depois de boas compras durante a noite.

Primeiro a neve. As próximas duas semanas no Centro-Oeste prometem muito acúmulo, segundo informações reportadas pelo Farm Futures, mantendo “o clima desafiador para os agricultores que tentam terminar a colheita e o plantio do trigo de inverno.
O clima favorável ao plantio do Brasil também, tirou um pouco de sustentação, com a soja mais barata na China e tirando opções de importações do grão americano pelo chineses.
Quanto ao Brexit, agora. O acordo começa a complicar mais depois da renúncia de parte do gabinete da primeira-ministra Theresa May. O acontecimento tirou a força da libra esterlina, tornando o dólar mais alto.
Embora haja poucas notícias recentes sobre a situação tarifária na China, em decorrência da disputa comercial com os EUA – que poderá ter um resultado aceitável na reunião do G20 ao final de novembro – o USDA anunciou ontem a venda de mais 5,4 milhões de bushels para destinos desconhecidos sob o seu sistema diário de relatórios para grandes compras.