O mercado da soja caminha de lado na Bolsa de Chicago nesta manhã de quinta-feira (16). Por volta de 7h10 (horário de Brasília), os primeiros venimentos perdiam 0,50 ponto – maio e julho – enquanto o o agosto subia 0,50 ponto para US$ 8,54 e o novembro tinha estabilidade nos US$ 8,59 por bushel.
Os traders seguem confusos diante das atuais notícias e também dos fundamentos, que neste momento não trazem estímulo para novas e consistentes altas na Bolsa de Chicago. A falta da demanda no mercado dos EUA continua sendo um dos principais fatores de pressão sobre as cotações.
“Do lado fundamental da soja, a melhor chance altista em Chicago hoje é um bom relatório de exportações semanais americanas e confirmações de compras de soja americana pela China”, diz Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar.
Cachia refere-se ao novo boletim semanal de vendas para exportação que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta quinta-feira. “Enquanto isso, o pregão opera misto e praticamente inalterado em relação a ontem”, explica.
MERCADO NACIONAL

O consultor, em seu comentário diário, destaca ainda a aproximação de mais um final de semana com preços firmes no Brasil, porém, com o mercado ainda sofrendo com incertezas grandes. Ontem, o dólar voltou a subir e fechou com R$ 5,24 e ajuda a manter os preços da soja nos portos na casa ainda dos R$ 100,00 por saca.
“Infelizmente, mas como era esperado, os números de casos e mortos por Covid-19 começam a crescer no Brasil e batem recordes. Aliado a isso, especulações em relação à permanência ou não do atual Ministro da Saúde do Brasil na pasta e um cenário internacional assustado com a perspectiva de recessão econômica mundial sem precedentes, mantém investidores na defensiva. Nesse processo, o dólar sobe mais”, explica o consultor.
Para ele, apenas uma intervenção do Banco Central pode mudar esta movimentação de forma duradoura e consistente.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
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