Soja: Mercados do grão, farelo e óleo se recuperam nesta 2ª feira acompanhando demais commodities
Depois da sexta-feira nervosa para todos os mercados, a segunda-feira (29) é de retomada para diversos mercados, entre eles o de petróleo e o do complexo soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h35 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa em grão subiam entre 9,75 e 10,75 pontos nos contratos mais negociados, com o janeiro valendo US$ 12,63 e o maio, referência para a safra brasileira, sendo cotado a US$ 12,82 por bushel.
Os preços da soja grão acompanham as altas de mais de 1% dos derivados, com o óleo e o farelo também se recuperando na Bolsa de Chicago depois das baixas agressivas do último pregão. No mesmo momento, os mercado de petróleo – brent e WTI – subiam mais de 4% e recuperam parte das perdas de mais de 10% da última sexta.
Os mercados seguem todos atentos, no paralelo de seus fundamentos, ao desenvolvimento das pesquisas sobre a variante ômicron, detectada inicialmente na África do Sul,e quais serão seus impactos no desenrolar da pandemia e, consequentemente, na retomada do crescimento mundial.
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Além das commodities, as bolsas também sobem ao redor do mundo, depois da generalizada venda de ativos no fina da última semana, a qual foi uma das mais severas em quase um ano. Do mesmo modo, o dólar index também subia, apresentava uma alta de 0,10%, bem próximo da estabilidade.
O que equilibra o mercado nesta segunda-feira e dá fôlego para a recuperação são as notícias de médicos em diversas partes do mundo que afirmaram que os sintomas da nova variante identificada são semelhantes aos das já conhecidas e que podem, inclusive, ser tratados em casa. E afirmam ainda que a ômicron
“Essa notícia tranquilizou os investidores, mas as ações, principalmente no setor de viagens, permanecerão voláteis por causa das rotas interrompidas, novas restrições e incerteza geral”, disse Susannah Streeter, analista sênior de investimentos e mercados da Hargreaves Lansdown à Reuters Internacional.
Do mesmo modo, os traders acompanham o desenvolvimento da safra na América do Sul, com condições de clima favoráveis na maior parte das regiões produtoras brasileiras. A atenção segue redobrada sobre a Argentina.
Foco também sobre a demanda chinesa, principalmente neste momento onde ainda está mais focada no Brasil, enquanto mais compras deveriam estar sendo feitas nos EUA, onde a soja está mais competitiva agora.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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