A preços de 1999, commodities registram fraca reação

Depois de caírem entre 12 e 17 pontos na segunda-feira, as cotações da soja em Chicago tiveram fraca reação nesta terça (25), com altas entre 1 e 6 pontos. A correção de rumo após o tombo não elimina os riscos que assombram o setor.
O contrato para março — auge da colheita brasileira — fechou cotado em US$ 8,8 por bushel, frustrando expectativa dos produtores brasileiros de que, mesmo com produção crescente e demanda contida, o índice ficasse próximo de US$ 10/bu.
Com o dólar elevado a R$ 3,60 (com alta de 55% em um ano), os preços da soja no mercado brasileiro seguem estáveis. No Paraná, a saca de 60 quilos segue bem acima do valor pago aos produtores em agosto de 2014, numa diferença de R$ 56 para R$ 64 (15%), conforme o Departamento de Economia Rural (Deral), órgão ligado à Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento.

Abismo
Os preços das commodities atingiram o menor nível no século 21, afetadas pela crise na China e pelos temores de que o maior importador do mundo passe por dificuldades financeiras e registre um crescimento econômico moderado. Segundo o Índice Bloomberg, que compila os preços de 22 matérias-primas, os valores estão no nível mais baixo desde agosto de 1999. O principal motivo é a queda na demanda chinesa que, por mais de uma década, garantiu a expansão dos preços.
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