Argentina: a seca mostra seus efeitos nos primeiros resultados da província de Santa Fe

Segundo o último boletim do Sistema de Estimativas Agrícolas (SEA) dependente da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR) e do Ministério de Produção de Santa Fe, o período seco gerou mais incertezas do que certezas para a província da Argentina.
Em 3 de abril, a situação dos cultivos é a seguinte:
Milho plantado mais cedo – o avanço de colheita é de 95%. Os rendimentos ficaram entre 4500kg a 6000kg no norte, 6000kg a 7500kg no centro e 8500kg a 11000kg por hectare nos departamentos do sul.
Soja plantada mais cedo – o ritmo de colheita é constante e os rendimentos flutuam entre 1000kg a 2000kg nos departamentos do norte, entre 1500kg e 2800kg nos departamentos do centro e entre 3500kg a 4500kg por hectare nos departamentos do sul. A características mais marcada é o tamanho dos grãos, que é pequeno, incidindo sobre o peso e o rendimento.

Soja tardia (de segunda) – 76% da área plantada apresentou diferentes graus nos problemas apresentados, que continuam marcando a deterioração dos cultivares. Dentre os sintomas, é possível perceber um baixo desenvolvimento de estruturas e estande de plantas, plantas baixas, lotes desiguais e mortalidade de plantas.
Milho tardio (de segunda) – os sintomas de estresse hídrico e térmico se mostram acentuados, como o enrolamento de folhas, mudanças de coloração, amarelamento das folhas inferiores e lotes desiguais.
Tradução: Izadora Pimenta