Arte do Egito é tema de novo livro de coleção O Mundo da Arte
A arte egípcia está no 17º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte, que estará nas bancas no domingo (8). As pirâmides, os templos e as esfinges egípcias datadas do final do período Neolítico mostram como a arte desse povo era grandiosa. O que faz essa produção ter grandeza única é que só ela atravessou cerca de 6.000 anos –ou três quartos da história humana–, mergulhada na arquitetura. Além disso, tanto os templos onde deuses eram venerados quanto as pirâmides e as múmias e esfinges que as protegiam reforçam a conexão entre a arte egípcia e as crenças no poder divino e na espiritualidade. Os egípcios acreditavam em existências diferentes: uma antes e outra após a morte. A última seria a vida mais verdadeira e importante, e, por isso, era preciso se preparar. Assim, os corpos dos faraós eram embalsamados e colocados nas pirâmides que os protegiam de intempéries. A pintura estava presente nas suas paredes, nas esculturas e também em objetos de uso comum, comumente enterrados junto dos faraós. As pinturas reproduziam momentos da existência do falecido e, por essa razão, elas nos permitem conhecer como era a vida no Egito há milhares de anos.