Brasil cria 137 mil empregos formais em janeiro; queda de 20% em relação ao mesmo mês de 2024

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O Brasil gerou 137,3 mil empregos formais em janeiro deste ano, informou nesta quarta-feira (26) o Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em janeiro:

  • 2,27 milhões de contratações;
  • 2,13 milhões de demissões.

O resultado representa queda de 20,7% em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados cerca de 173,2 mil empregos com carteira assinada.

Criação de empregos formais no Brasil
Dados ajustados
Fonte: Ministério do Trabalho

Esse também é o pior resultado para meses de janeiro desde 2023, ou seja, em dois anos.

Veja os resultados para os meses de janeiro:

  • 2020: 112,1 mil vagas fechadas
  • 2021: 254,4 mil empregos criados
  • 2022: 167,5 mil vagas abertas
  • 2023: 90,1 mil vagas abertas

  • Ao fim de janeiro de 2025, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 47,34 milhões de empregos com carteira assinada.
  • O resultado representa aumento na comparação com dezembro (47,2 milhões) e com janeiro de 2024 (45,69 milhões).

Os números do Caged de janeiro de 2025 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. As demissões ocorreram no comércio.

Empregos por setor
Abertura de vagas em janeiro de 2025
Fonte: Ministério do Trabalho – Caged

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em janeiro de 2025
Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.251,33 em janeiro deste ano, o que representa alta real (descontada a inflação) em relação a dezembro de 2024 (R$ 2.162,32).

Na comparação com janeiro do ano passado, também houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.210,58.

Caged x Pnad

Carteira de trabalho — Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Carteira de trabalho — Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.