Defesa de João Santana pede apuração sobre offshore citada por advogado

Os advogados de João Santana e Mônica Moura afirmaram nesta sexta-feira (29) que pedirão à Procuradoria-Geral da República que investigue a offshore Deltora Entrerprise Group, bem como a conta que teria sido usada para repassar valores não declarados pelo casal, segundo o advogado Rodrigo Tacla Duran. A nota classifica como “caluniosas e infundadas as informações atribuídas” a Duran, que atuou para a Odebrecht entre 2011 e 2016 e agora está na Espanha. A Folha mostrou nesta sexta que o advogado, que teve prisão decretada pelo juiz Sergio Moro e está na Espanha, diz ter uma planilha que apontaria repasses ainda não conhecidos a Santana e sua mulher e que pretende detalhar o assunto em livro que está escrevendo. * Leia a íntegra da nota: Tendo em vista as declarações caluniosas e infundadas atribuídas ao Sr. Tacla Duran, as defesas de João Santana e Mônica Moura vêm a público informar 1. Estão peticionando junto à PGR refutando e pedindo investigações contra as mentirosas afirmações do sr. Tacla de que nossos cliente seriam titulares ou beneficiários offshore Deldora Enterprises Group. e da conta 1-313627 e que, através delas, teriam recebido repasses da Odebrecht, ficando à disposição pra ajudar nas investigações, porquanto nunca tiveram qualquer vínculo com mencionadas contas 2. Todas as movimentações financeiras dos nossos clientes, no Brasil e no exterior, foram informadas às autoridades a quem franquearam e facilitaram acesso a todas suas contas 3.A defesa acha sintomático que afirmações caluniosas como estas surjam no momento em que se nota uma frenética movimentação, em determinados setores, na tentativa de desmoralizar o instituto das colaborações premiadas, ressaltando que os acordos de colaboração de João Santana e Monica Moura foram realizados de forma cautelosa pela PGR, com a análise minuciosa das valiosas informações trazidas pelos clientes. 4. As medidas legais serão tomadas. Beno Brandão Alessi Brandão Juliano Campelo Veja políticos e executivos que já são réus na Lava Jato