Entenda como são escolhidos os nomes dos furacões

Em 2005, Katrina provocou 1.833 mortes e danos estimados em US$ 153 bilhões. Andrew (1992) e Sandy (2012) também fizeram estrago. Neste ano, o Harvey causou mortes e alagamentos no Texas e o Irma já devastou ilhas no Caribe, seguindo agora rumo à Flórida. Por que especialistas batizam furacões tão avassaladores com nomes? A moda começou em 1953, no Centro Nacional do Furacão de Miami, para identificar ventos a partir de 119 km/h. A ideia era facilitar a divulgação de alertas para a população, evitando jargões científicos. Hoje, a lista de furacões é padronizada por uma agência das Nações Unidas em Genebra. O batismo é anual e segue a ordem alfabética, começando com nomes populares pela letra “A”. Em 2017, por exemplo, a primeira tempestade tropical se chamava Arlene e o último nome da lista é Whitney. Quando o furacão é potente a ponto de marcar uma geração, o comitê “aposenta” sua nomenclatura. Ou seja, nunca mais haverá um Katrina como o de 2005. A temporada de furacões no Atlântico vai de junho a novembro. Categorias de furacões Veja a lista completa de nomes para furacões no Atlântico em 2017: Arlene Bret Cindy Don Emily Franklin Gert Harvey Irma Jose Katia Lee Maria Nate Ophelia Philippe Rina Sean Tammy Vince Whitney