Blinken disse a repórteres no Departamento de Estado que a agência estatal russa de notícias RT estava envolvida na campanha e havia ultrapassado seu papel como veículo de mídia, passando a incluir capacidades cibernéticas, citando novas informações, muitas das quais vieram de funcionários da própria RT.

Segundo o secretário de Estado, essas operações russas de estabilização tiveram como alvo países na Europa, África, América do Norte e do Sul.

Outro dos países afetados é a Moldávia: segundo Blinken, há grande probabilidade da emissora russa coordenar com os tradicionais serviços de inteligência russos uma manipulação nas eleições presidenciais do país, marcadas para outubro.

O secretário americano disse também que EUA, Reino Unido e Canadá estão lançando campanha diplomática conjunta para reunir aliados e parceiros ao redor do mundo para se juntarem a nós no enfrentamento da ameaça representada pela RT.

No início do mês, quando os EUA anunciaram sanções à RT com base em uma investigação do governo, o canal russo desqualificando as acusações dos Estados Unidos, considerando-as de “clichês conhecidos”.

“Três coisas são inevitáveis na vida: a morte, os impostos e a ‘interferência da RT nas eleições americanas'”, ironizou o veículo em pronunciamento em seu canal no Telegram.