Falta de produtos em supermercados começa a diminuir

O índice de ruptura, que mede a falta de itens em supermercados, chegou a 10,22% em agosto, segundo as consultorias NeoGrid e Nielsen. Isso significa dizer que, em uma cesta hipotética de 100 produtos, 10 não seriam encontrados pelo cliente. O indicador, que começou o ano próximo a 11,7%, cai de forma sustentável à medida que a economia se recupera, segundo Rodrigo Mariano, da Apas (Associação Paulista de Supermercados). “Em um cenário de crise, a ruptura é mais frequente. Quando as vendas diminuem, o planejamento fica prejudicado”, diz o economista. “Varejistas compram uma quantidade menor do que a necessária e, entre um pedido e outro, clientes não encontram o produto na gôndola.” Itens como bebidas e derivados lácteos, que podem ficar menos tempo estocados ou que são comprados mais frequentemente, têm um nível de ruptura maior, diz ele. Muitos varejistas também seguraram a compra de produtos devido à tentativa dos fabricantes de repassar custos, afirma Robson Munhoz, vice-presidente da NeoGrid. “O problema chegou a um nível tão grave que as indústrias cederam mais.” PASSA AMANHÃ – Índice de falta de produtos em supermercados, em % Leia a coluna completa aqui.