Israel afirma que mobilização em zona desmilitarizada do Golã é ‘limitada e temporária’

Soldados e tanques do exército israelense posicionados perto da linha de cessar-fogo entre as Colinas de Golã ocupadas por Israel e a Síria, em 9 de dezembro de 2024. — Foto: REUTERS/Ammar Awad

Soldados e tanques do exército israelense posicionados perto da linha de cessar-fogo entre as Colinas de Golã ocupadas por Israel e a Síria, em 9 de dezembro de 2024. — Foto: REUTERS/Ammar Awad

O avanço das tropas israelenses na Síria, na zona de distensão desmilitarizada nas Colinas de Golã ocupadas e anexadas, é “uma medida limitada e temporária”, afirmou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.

“É uma medida limitada e temporária que tomamos por razões de segurança”, declarou Saar em uma entrevista coletiva em Jerusalém.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou no domingo que ordenou ao exército “tomar” uma “zona de amortecimento” nas Colinas de Golã, após a queda de Bashar al-Assad na Síria.

A Jordânia denunciou a medida, que chamou de “agressão”. “É uma violação do direito internacional, uma escalada inaceitável e uma ofensa à soberania de um Estado árabe”, afirmou o vizinho de Israel.

Israel tomou parte das Colinas de Golã que pertenciam à Síria na guerra de 1967 e depois anexou parte deste território estratégico em 1981, uma ação não reconhecida pela comunidade internacional, com exceção dos Estados Unidos.

Soldados e tanques do exército israelense posicionados perto da linha de cessar-fogo entre as Colinas de Golã ocupadas por Israel e a Síria, em 9 de dezembro de 2024. — Foto: REUTERS/Ammar Awad

Soldados e tanques do exército israelense posicionados perto da linha de cessar-fogo entre as Colinas de Golã ocupadas por Israel e a Síria, em 9 de dezembro de 2024. — Foto: REUTERS/Ammar Awad