José Dirceu negocia a publicação de sua autobiografia -a obra prevê dois volumes, o primeiro dos quais deve sair ainda neste ano. O petista negociou a obra com as editoras Matrix e a Geração Editorial, mas está próximo de concluir a negociação com esta última. O primeiro tomo não incluirá o desenrolar da Operação Lava Jato. Nele, Dirceu começa contando sua infância, passa pela militância contra a ditadura e chega até o escândalo do mensalão. A Geração já recebeu um manuscrito a caneta, mas ainda não assinou contrato. A dúvida agora é se o petista será impedido de receber os direitos autorais pelas vendas do livro, uma vez que seus bens estão bloqueados. Seus advogados ainda estudam se é possível preservar a renda da autobiografia para a família de Dirceu. O ex-ministro da Casa Civil foi libertado, em maio, por ordem do STF, mas é monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele aguarda a conclusão de seu julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que vai decidir se a pena de 20 anos e 10 meses dada ao petista por Sergio Moro será aumentada. Terrinha A Azougue prepara uma grande antologia, em seis volumes, da poesia portuguesa. O recorte vai de 1910 até 1980, reunindo nomes como Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Alexandre O’Neill, Herberto Helder, Adília Lopes e muitos outros. Terrinha 2 Como faz com outros projetos do tipo, como a Coleção Postal, a editora vai abrir uma pré-venda para viabilizar a publicação. A organização da antologia é de Luiz Maffei e Ida Alves. Encontros A Azougue também prepara mais dois volumes da coleção Encontros, que reúne entrevistas de grandes intelectuais e artistas. Os novos livros serão sobre Paul Singer e Luiz Carlos Maciel. Monstros Patrícia Melo publica em novembro, pela Rocco, seu novo romance, “Gog Magog”. As duas palavras são nomes de demônios aliados do Diabo na Bíblia. No livro, a autora mostra como um rotineiro problema entre um professor e seu vizinho vira um conflito de dimensões apocalípticas. Palhaço assassino O sucesso de “It – A Coisa”, nos cinemas, disparou as vendas do livro que Stephen King que inspirou o filme. Entre os e-books, que costumam refletir primeiro esses estímulos do mercado, foram vendidos 1.500 exemplares na semana de estreia. É mais do que a média do e-book mais vendido da Companhia das Letras, que é “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg.