Livro da Coleção Folha resgata a produção monumental da arte grega

Tendo o bem e o belo como ideal de perfeição, harmonia, equilíbrio e graça, a arte grega se manteve presente ao logo da história ao ter seus valores retomados de tempos em tempos. No próximo domingo (10), a Coleção Folha O Mundo da Arte leva às bancas seu 13º volume, dedicado aos diferentes períodos da arte produzida na Grécia. O primeiro, conhecido como arcaico (séculos 8 a 6 a.C.), foi muito influenciado pelos egípcios. E, assim como eles, os gregos erguerem grandiosos templos para seus deuses. Mas logo eles se diferenciaram e criaram um estilo próprio, naturalista, baseado na atenta observação da anatomia humana. Os corpos que serviram de modelo para as primeiras esculturas foram de atletas vencedores dos Jogos Olímpicos, que pagavam para ter as próprias imagens esculpidas em mármore. A escultura grega, portanto, nasceu no estádio e só chegou aos templos um século depois. O Partenon foi o maior deles e já abrigou uma estátua de 11 metros de altura da deusa Atenas, feita por Fídias, o maior dos escultores da Grécia. Tanto Fídias como o Paternon fazem parte do apogeu da cultura grega, que aconteceu durante o período clássico (séculos 5 a 2 a.C.).