Na CBOT, soja volta a operar em queda nesta 3ª feira com chuvas no Brasil e colheita nos EUA
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros da soja voltaram a testar o lado negativo da tabela durante a sessão desta terça-feira (31). Às 12h24 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ligeiras quedas, entre 0,75 e 1,00 pontos, bem próximas da estabilidade. O janeiro/18 era cotado a US$ 9,83 por bushel, enquanto o março/18 operava a US$ 9,94 por bushel.
“O mercado ainda busca certa recuperação diante das recentes perdas e da continuidade da firme demanda”, destacou a Granoeste Corretora de Cereais. Ainda ontem, o departamento americano reportou que os embarques semanais somaram mais de 2 milhões de toneladas na semana encerrada no dia 26 de outubro.
Em contrapartida, o avanço na colheita americana e as chuvas no Brasil limitam os ganhos nos preços no mercado internacional, ainda conforme dados da corretora. Conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), até o último domingo, cerca de 83% da área semeada com a soja já havia sido colhida no país. Na semana anterior, o índice estava em 70%.
O mercado esperava um número próximo de 85%. A média dos últimos anos para o período é de 84%, ainda conforme dados do USDA.
No caso do Brasil, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) destaca que nas próximas 24 horas há chances de chuvas volumosas. Estados como Mato Grosso, Goiás, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul deverão ser beneficiados com as precipitações.
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Com isso, a expectativa é que os trabalhos de plantio avancem nas principais regiões produtoras. Até a última semana, em torno de 29,8% da área projetada para essa safra havia sido plantada, segundo projeções das consultorias privadas.