Oposição na Venezuela pede atenção de Brasil e Argentina diante de embaixada cercada

Frente da Embaixada da Argentina em Caracas, em foto de julho de 2024 — Foto: AP Photo/Matias Delacroix
Frente da Embaixada da Argentina em Caracas, em foto de julho de 2024 — Foto: AP Photo/Matias Delacroix
Desde o sábado (23), policiais venezuelanos estão posicionados nos arredores da residência da embaixada da Argentina, onde seis colaboradores da líder opositora María Corina Machado, incluindo sua chefe de campanha, Magalli Meda, estão refugiados desde março.
Segundo denúncias dos asilados, as autoridades cortaram os serviços de água e energia elétrica e impediram a entrada de um caminhão de água potável na residência.
O governo venezuelano negou o assédio. “Que paguem a luz, que paguem os serviços, nós não vamos dar nada de graça”, ironizou o ministro do Interior, Diosdado Cabello, em entrevista coletiva.
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Custódia do Brasil
A residência da embaixada argentina tem sido protegida pelo Brasil desde 1º de agosto, após a Venezuela romper relações com a Argentina devido à posição do governo argentino sobre as controversas eleições que declararam Nicolás Maduro presidente reeleito em meio a denúncias de fraude.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que se recusou a reconhecer Maduro como vencedor das eleições presidenciais, afirmou posteriormente que continuará defendendo os interesses da Argentina.