Pela 1ª vez, Marquinhos será o capitão da seleção brasileira
O zagueiro Marquinhos, 23, será o capitão da seleção brasileira no duelo com o Chile, marcado para esta terça-feira (10), às 20h30, no Allianz Parque, em São Paulo, pela última rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo-2018. É a primeira vez que o jogador do Paris Saint-Germain usará a braçadeira da equipe principal. “É um orgulho e uma hora receber essa faixa de capitão da seleção. É um presente que estou recebendo. Vou ser capitão na minha terra natal juntamente com meus familiares, minha mãe, minhas irmãs”, disse Marquinhos. “Cada pessoa tem a sua característica. Cada um tem sua forma de liderar. Uns lideram mais dentro de campo, outros, fora. Com os jogadores que temos, não precisamos puxar a orelha. Temos que buscar dentro de campo sempre a serenidade. Estar sempre forte”, acrescentou. Marquinhos, inclusive, voltará a ser titular do time de Tite, novamente fazendo dupla com Miranda. No empate com a Bolívia por 0 a 0, na quinta passada (5), o zagueiro começou no banco de reservas, mas entrou durante a etapa inicial no lugar de Thiago Silva, que sofreu uma lesão muscular. O defensor será o 13º capitão da era Tite, que promove um rodízio a cada jogo. Miranda (Equador e Uruguai), Daniel Alves (Colômbia e Argentina), Filipe Luis (Venezuela), Renato Augusto (Bolívia), Fernandinho (Peru), Neymar (Paraguai), Marcelo (Equador), Paulinho (Colômbia) e Casemiro (Bolívia) usaram a faixa em jogos das eliminatórias. Já nos jogos amistosos os capitães foram Thiago Silva (Argentina), Philippe Coutinho (Austrália) e Robinho (Colômbia). NEYMAR X CAVANI Na entrevista, Marquinhos teve que responder a polêmica envolvendo os atacantes Neymar e Cavani, seus companheiros de Paris Saint-Germain Após se desentenderem em campo sobre quem cobraria penalidades pelo clube francês, o uruguaio e o craque brasileiro ganharam manchetes no mundo inteiro. Os ânimos se acalmaram dias depois. Em 29 de novembro, o PSG arrasou o Bayern pela Liga dos Campeões, e, em campo, a dupla de atacantes procurou sinalizar uma trégua. “A recepção do Neymar vocês viram como foi. Ele foi recebido muito bem. É um menino que busca cada vez mais, está sempre querendo mais. O conflito foi normal, foi até bom para os treinadores que querem assumir a responsabilidade. São dois grandes amigos e se entenderam”, disse o zagueiro.