Soja ameniza baixas em Chicago, mas segue operando em campo negativo na tarde desta 4ª feira

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem atuando do lado negativo da tabela nesta quarta-feira (14), porém, o mercado vem minimizando as baixas registradas entre os principais contratos. Por volta das 15h10 (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam entre 1,25 e 3,25 pontos, com o janeiro/17 valendo US$ 10,26 e o maio/17, referência para a safra do Brasil, com US$ 10,45 por bushel.
De acordo com analistas internacionais, o mercado internacional passa a ser pressionado pelas melhores condições de clima na Argentina, com a chegada de algumas chuvas em importantes regiões produtoras do país. As previsões, portanto, acabam tirando parte do prêmio de risco climático que vinha sendo construído no mercado. E a chegada dessas precipitações é ainda mais importante neste momento, uma vez que as temperaturas começam a se mostrar mais altas e, já neste final de semana, podem superar os 37ºC, ainda segundo as últimas previsões.
Já no Brasil, as condições de clima são muito favoráveis e permitem um bom desenvolvimento das lavouras em praticamente todas as áreas e os problemas são pontuais e limitados nesta temporada 2016/17.

A demanda, por outro lado, se mantém no radar dos traders e ainda atuando como suporte para as cotações na CBOT. A demanda interna norte-americana, inclusive, segue também forte e contribuindo como outro fator de sustentação para a commodity. As margens de esmagamento são positivas no país, o consumo de derivados é bom e também permite um fôlego dos negócios na CBOT. A confirmação desse quadro deverá chegar no novo reporte mensal da NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA).
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
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