Soja ameniza ganhos em Chicago na tarde desta 4ª feira, mas segue em campo positivo
Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago na sessão desta quarta-feira (11), porém, com menos intensidade do que vinha sendo registrado mais cedo. Perto de 13h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 3,50 e 5,25 pontos nos principais contratos, com o novembro/20 sendo cotado a US$ 11,43 e o maio/21, US$ 11,44 por bushel.
Segue o foco do mercado sobre os fundamentos que mantêm a tendêcia positiva para as cotações e ainda refletindo os números altistas trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu reporte mensal de oferta e demanda nesta terça (10).
Em meio a um momento muito forte da demanda e de seu crescimentos consistente, o USDA trouxe os estoques finais norte-americanos em 5,17 milhões de toneladas, registrando o segundo menor da história dos EUA. As exportações foram mantidas, porém, de acordo com analistas e consultores de mercado, devem ser corrigidas para cima nos próximos reportes.
Mais do que isso, permanece também em foco a adversidade climática na América do Sul, ameaçando a nova safra de soja e dando ainda mais espaço para o suporte das cotações na Bolsa de Chicago.
“O movimento de alta nos preços da soja mundo a fora é completamente justificável e deve durar por dias, se não semanas. E a PÁTRIA lembra que o USDA ainda não trouxe qualquer mudança para a safra 2020/21 do Brasil. Diante de tanta irregularidade climática, cortes de produção deverão ser ainda apresentados, principipalmente com a janela de plantio se encurtando e pouco menos da metade ainda para ser semeada”, explica Matheus Pereira, diretor da PÁTRIA Agronegócios.