Os contratos futuros de soja trabalham em ligeira alta nesta manhã de quinta-feira. O julho/17 opera com 2,5 centavos de alta, estando cotado a US$ 9,5075 cents/bushel. Movimentação tranquila durante a madrugada, com mínimas e máximas trabalhando não mais do que 3 centavos pra cima e pra baixo em relação ao fechamento de ontem. O volume de negócios está dentro do normal, com 8,7 mil contratos negociados no Julho/17 e 3 mil contratos no Novembro/17.
Nesta quarta (24), o contrato spot (julho/17) se aproximou da região de suporte, que está entre US$ 9,40 e US$ 9,43, e reagiu fechando a US$ 9,4825. Previsões climáticas pioraram em relação aos mapas de ontem, mostrando chuvas e frio abaixo do normal para algumas regiões do Meio-Oeste americano pelo menos até quinta da semana que vem, o que pode prejudicar o desenvolvimento das lavouras, embora ainda não haja motivo de preocupação com produtividade, mas apenas com alongamento do ciclo produtivo. No entanto, algumas regiões estão atrasadas nos trabalhos de plantio e precisam de uma janela maior entre as chuvas para encerrarem a semeadura. Com isso, o mercado está adicionando um pouco de risco climático na soja.
Na reunião da OPEP, os países do Cartel resolveram manter a redução de produção. No entanto, havia basatante especulação no mercado sobre um possível aprofundamento ainbda maior no corte de produção, o que acabou não ocorrendo. Com isso, o petróleo está caindo US$ 1,00/barril, e impedindo uma reação mais forte no mercado de soja.

Em termos gráficos, a soja respeitou bem um suporte na região dos US$ 9,40, e isso fica bem evidente olhando que essa cotação foi testada pelo menos 3 vezes desde 11 de abril. No entanto, a média móvel de 9 períodos surge como resistência mais próxima em US$ 9,5650, e que se rompida, pode abrir espaço para buscar US$ 9,70, que é onde está a antiga linha de suporte do canal de alta que vigorava até o fator dolar x real mudar o tom do mercado.