O mercado da soja segue trabalhando em campo positivo no pregão desta terça-feira (8) na Bolsa de Chicago e vem intensificando seus ganhos no início da tarde de hoje. As cotações subiam, por volta de 13h10 (horário de Brasília), entre 5,50 e 10,25 pontos nos vencimentos mais importantes. Assimo, o julho/18 tinha US$ 10,21 por bushel.
O movimento, como explicam analistas e consultores, é um movimento técnico e de recuperação após as severas e consecutivas baixas acumuladas pela commodity nos últimos dois pregões, principalmente.
“O mercado de grãos busca essa recuperação apesar dos últimos números de progresso do plantio nos EUA, que vieram melhores do que o esperado”, disse o analista de mercado Bryce Knorr, do portal Farm Futures. “É uma correção após a soja ter perdido sua linha de suporte de duas semanas”, completa.

A semeadura da oleaginosa veio concluída em 15% da área até o último domingo (6), número que superou as expectativas, o ano passado e a média plurianual. Os dados partiram do boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportado no fim da tarde de ontem.
No entanto, embora esses sejam dados que limitam o avanço dos preços na CBOT, os números do milho também vieram fortes – com 39% da área prevista já semeada nos EUA – e esse foi um fator que deu suporte à oleaginosa, indicando um possibilidade menor de migração de área pelos produtores americanos.
Na outra frente, o mercado segue atento aos desdobramentos da falta de acordo entre China e Estados Unidos pressionou de forma muito agressiva as cotações – já se posicionando antes de novas informações que chegam do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta semana.
Na quinta-feira, 10 de maio, será reportado o novo boletim mensal de oferta e demanda, o qual já chega com as primeiras impressões da safra 2018/19 e que poderiam mexer com as cotações.