Soja: Preços no Brasil acompanham CBOT, apesar do dólar, e têm estabilidade nesta 2ª feira
O mercado da soja na Bolsa de Chicago mantém suas movimentações tímidas ainda na sessão desta segunda-feira (19) e segue em campo negativo. Por volta de 12h50 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam pouco mais de 3 pontos, com o novembro/15 já cotado a US$ 8,94 por bushel.
“O mercado de grãos está fraco nesta sessão diante do início da semana e com a pressão do avanço da colheita nos Estados Unidos”, explicou o analista internacional e editor do site internacional Farm Futures, Bryce Knorr.
Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras e atualiza seu índice de área colhida nos EUA, que no último reporte foi reportado em 62%, número bem acima do registrado no ano passado e na média dos últimos cinco anos.
O mercado em Chicago especula ainda as últimas informações sobre a nova safra da América do Sul, principalmente o início dos trabalhos de campo no Brasil e em que condições climáticas acontecem.
No Brasil
Enquanto as cotações caminham de lado na Bolsa de Chicago acabam por neutralizar a alta do dólar frente ao real nesta segunda-feira. Às 13h (Brasília), a divisa trabalhava com ganho de 0,81% e era cotada a R$ 3,9049, ainda diante das preocupações dos investidores com a situação política e econômica no Brasil, principalmente o futuro do ministro da Fazenda Joaquim Levy.
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Dessa forma, os preços da soja brasileira nos portos também não apresentavam oscilações muito expressivas, com exceção do produto disponível em Rio Grande, que subia 3,675 para R$ 87,00 por saca. Enquanto isso, o produto da nova safra mantinha os R$ 83,00 e, em Paranaguá, R$ 81,00 no disponível e R$ 82,00 no mercado a futuro, ambos também apresentando manutenção em relação ao fechamento da última sexta-feira (16).