O preço da soja da nova safra, com entrega prevista para a junho/16, subia 0,12% para R$ 81,10 no porto de Rio Grande, acompanhando a ligeira alta do dólar frente ao real na tarde desta sexta-feira. Por volta de 13h (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,14% e era cotada a R$ 3,90. Em Chicago, nova sessão de estabilidade, com as posições mais negociadas operando sem direção definida e exibindo oscilações bastante tímidas.
E esse tem sido o cenário para os mercados nacional e internacional da soja, de calmaria e pouquíssimos negócios. No Brasil, os produtores voltam-se para a colheita, que enfrenta problemas em algumas regiões por conta do excesso de chuvas e, nos Estados Unidos, planejamento e preparação para a safra 2016/17, além de preços baixos nada atrativos neste momento.
Na sessão desta sexta-feira, os futuros da oleaginosa ensaiaram uma recuperação durante a manhã, corrigiram as perdas do pregão anterior, porém, voltaram a perder força e, consequentemente, a direção comum.

O mercado, ontem, foi pressionado por fracos números das vendas semanais para exportação dos EUA trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), porém, as especulações sobre a safra da América do Sul – com a colheita ainda tímida e o clima preocupando na Argentina – chegam para dar algum suporte aos preços.
Além disso, completando o quadro favorável à volatilidade para o mercado em Chicago, há ainda a espera pelo novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA traz na próxima semana e o feriado na China do Ano Novo Lunar, que se estende até o próximo dia 13 e deixa o país foram do mercado nesse período.