Soja se mantém estável em Chicago nesta 4ª com focos nos fundamentos e temor sobre 2ª onda do corona
A estabilidade permanece sobre o mercado da soja na Bolsa de Chicago. Na manhã desta quarta-feira (17), os futuros da oleaginosa perdiam pouco mais de 1 ponto entre os principais vencimentos, levando o julho a US$ 8,66 e o novembro a US$ 8,71 por bushel. Os preços continuam buscando definir uma direção e, até lá, ainda caminham de lado.
Os traders seguem divididos entre o acompanhamento da nova safra americana e as perspectivas sobre a demanda – necessária – da China nos Estados Unidos. E em ambos os casos, por hora, faltam novidades que possam aquecer a movimentação das cotações na CBOT.
“Os preços dos grãos recuam em Chicago e na Europa, mas o sentimento psicológico se mostra ainda bastante estável”, diz um analista de mercado à Reuters Internacional.
Mais do que os fundamentos, as preocupações com uma nova onda do coronavírus pesa sobre todos os mercados – entre commodities e outros ativos – e também acabam por limitar o espaço de recuperação da soja e outras commodities agrícolas.
“Chicago não consegue reagir como esperado, porque o pessimismo em relação ao Covid-19 voltou a tomar conta do mercado. Enquanto o Brasil, México e Índia lutam para controlar a primeira onda do C19, a China e outros países se preocupam com uma possível segunda onda”, explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
>> Soja nos EUA: demanda chinesa, esmagamento em alta e tradings atrasadas nas compras criam cenário positivo para Chicago