À espera da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda grãos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o percado da soja operava no início da tarde desta sexta-feira com movimentos técnicos na Bolsa de Chicago (CBOT), segundo o consultor da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.
Por volta das 11h29 (horário de Brasília), o vencimento Novembro/20 operava com alta de 13,75 pontos, chegando a US$ 10,63/bushel, Janeiro/21 com variação positiva de 14,50 pontos, atingindo US$ 10,62/bushel, alta de 13,75 pontos para o contrato Maio/21, valendo US$ 10,31/bushel, e de 12,50 pontos para o Julho/21, cotado em US$ 10,31/bushel.
De acordo com Brandalizze, a expectativa é de que o relatório do USDA traga queda no estoque da oleaginosa, aumento da demanda e recuo na produção. “As fichas estão sendo apostadas do lado de cima. Dependendo dos números, se o relatório vier vier otimista, com safra americana menor e consumo mundial maior, deve subir mais os preços”, explicou.
MERCADO INETRNO

O mercado brasileiro para negociação da soja nacional está parado, segundo Brandalizze, também aguardando os dados que serão divulgados no relatório de oferta e demanda mundial pelo USDA.
“Os preços nos portos para a safra nova giram em torno de R$ 136/saca, safra atual disponível a R$ 155/saca. No interior, a saca perto das indústrias está cotada em cerca de R$ 160, mas há poucos vendedores participando do mercado”.
Para o especialista, no momento o interesse é plantar, mais do que vender, e apesar das expectativas de chuvas nas áreas produtoras para os próximos dias, isso pouco deve mexer no mercado da soja no Brasil.
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