O mercado da soja mais uma vez intensifica suas altas e sobe quase 30 pontos na Bolsa de Chicago. Por volta de 11h50 (horário de Brasília), as cotações trabalhavam com ganhos próximos de 2%, levando o novembro a US$ 14,64 e o março a US$ 14,70 por bushel. Ainda no complexo soja, mais de 1% de avanço tanto no farelo, quanto no óleo de soja.
O destaque, todavia, se dava entre os preços do milho – que subiam mais de 4% na CBOT – e do trigo, com altas de mais de 2% entre os contratos mais negociados.
O mercado mantém seu foco sobre o clima no Meio-Oeste americano e na divergência – mais uma vez – entre os modelos americano e europeu. As previsões mais alongadas seguem indicando chuvas melhores, porém, para os próximos cinco dias as precipitações deverão seguir mais pontuais, de acordo com os mapas do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA.

Ainda assim, ontem o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe uma piora na qualidade das lavouras americanas de soja e milho do país.
“O clima quente para o milho durante o pendoamento não perdoa. As condições do milho nos EUA e na Europa continuam caindo”, afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
Ainda em foco permanecem a demanda e os cenários financeiro e geopolítico.